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categoria: Notícias da atualidade

10 bons motivos para ser infiel

Todo mês, encontre “A Crônica de Maïa Mazaurette”, especialmente pensada para os membros do Gleedeno Com um estilo único, ela escreve sem tabus sobre sexo, infidelidade e as relações entre casais.

Maïa Mazaurette é uma cronista, escritora e cenarista, especializada no ramo da sexualidade e sexpert oficial da revista GQ. Expatriada, ela vive entre Paris e Nova Iorque. Ela é autora de diversos best-sellers na França.

A consciência coletiva é muito forte para encontrar motivos de ficar fiel. Maturidade, sentimento de obrigação, prevalência do longo prazo ao curto prazo... e também o medo, claro, de doenças, das forças passionais, de uma sociedade que se destruiria por falta de valores. Entretanto, quando escolhemos andar alguns instantes ao lado dos caminhos bem percorridos, não necessariamente é por reivindicação anarquista ou por fraqueza. Existem vários motivos para se dar prazer. E eles não são menos válidos por nos deixarem mais felizes.

1) Sentir o frisson do começo...
… sem por isso acabar com um relacionamento que funcione (ou não). Pois não, não é uma obrigação ser infeliz ou estar quase se divorciando para pular a cerca: podemos estar muito bem com o nosso cônjuge, querer continuar com ele e mesmo assim ser infiel. O leite ou o dinheiro do leite? Talvez? E por que não? Não é segredo nenhum que o tempo afeta os relacionamentos. Existem aspectos positivos, como estar estabelecido com uma pessoa e com uma rotina, mas também existem aspectos negativos, como o desgaste. Os hormônios se acalmam, a paixão vai se apagando, o coração bate menos forte. Podemos dispensar o desdobramento dos encontros, ou decidir se embriagar de vez em quando... por ser intenso, simplesmente.

2) Viver suas mais loucas fantasias
Concordamos que o seu casal é maravilhoso, podem falar sobre tudo, compartilhar suas fantasias... OK, mas a comunicação não é tudo. Se a mulher da sua vida não gosta de fazer sexo oral, você não irá força-la. Se o homem que ficará para sempre ao seu lado não sonha explorar suas tendências exibicionistas, isso não a condena a renunciar às suas vontades. Às vezes, somos compatíveis em quase tudo. Quase. Teríamos então que terminar um relacionamento satisfatório por causa de um detalhe? Seria uma pena. Por outro lado, teria que esquecer os seus desejos mais profundos? Seria um pena também. E não temos sempre vontade de fazer de tudo como uma mesma pessoa. No caso de fantasias mais libertinas, ou até mesmo “minha nossa!”, parece humano querer deixar o pai de seus filhos – ou a avó – de fora dessa situação. Acordar todos os dias ao lado de uma pessoa que sabe que adora ser xingado durante o sexo, é um pouco estranho durante as brigas de verdade, não é mesmo?

3) Testar o seu poder de sedução
Muitas pessoas lhe dirão que é preciso continuar e seduzir um ao outro em um relacionamento. OK. Mas você duvida que esta pessoa, com quem compartilha a cama há três ou trinta anos deva achar que você lhe satisfaz, caso contrário, ela estaria entre os lençóis de outra pessoa. Não precisa fingir que corre o risco, quando o risco não existe mais há muito tempo. A sedução, é estar vulnerável. Se você se sente vulnerável no seu relacionamento, está na hora de mudar. Mas se não tem mais nada a provar, então... é normal querer testar o seu potencial de vez em quando. De preferência com alguém que possa falar não! Então com 30, 50, 70 anos, ainda está pronto a brincar de solteiro?

4) Ceder à tentação
Não queríamos ter que repetir esta citação pela milésima vez, mas Oscar Wilde escreveu certo quando declarou: “a melhor maneira de se livrar de uma tentação é se entregar a ela”. Se encontrar alguém de quem realmente gosta (que essa atração seja puramente sexual ou mais intelectual), como fazer? Aqueles que fingem que precisam apenas de um pouco de autodisciplina para esquecer uma afinidade muito especial, não possuem uma grande experiência com essas “faíscas” que acontecem entre duas pessoas. Às vezes, quando a corrente passa, é como um relâmpago. Devemos ignorar a máquina de fantasias? Podemos. Da mesma forma que podemos atirar no próprio pé.

5) Autorizar-se um prazer sem culpas
Ok, ok, não é muito legal trair alguém (se bem que, enquanto o seu parceiro não sabe, é crime sem vítimas). Mas tomar vinho e comer uma bomba de chocolate também não faz muito bem à saúde. Sem contar fumar e incomodar todos ao seu redor. Então, entre bombas calóricas e um pulinho de cerca, qual lhe faria menos mal? E o sentimento de culpa também faz parte do prazer, não faz? Exatamente como quando compramos um livro ruim ou quando falamos mal do nosso chefe. Ruim para o carma, certamente, mas nem todo mundo pode ser um Gandhi – para nós, simples lambda, o mal às vezes faz bem.

6) Cultivar o seu jardim secreto
Assinamos juntos uma união estável, os empréstimos, almoços com a família, adotamos juntos aquele gato chato que detesta um carinho. Estamos de acordo que as meias fiquem espalhadas pela casa. Juramos até mesmo pelo melhor e pelo pior... mas nunca pretendemos que não precisaríamos de férias. O inferno, não é o outro, mas com certeza é o outro 100% do tempo. Existem limites em um casal. Hoje em dia, todo mundo concorda que temos que deixar o outro respirar. A infidelidade é exatamente isto: uma respiração, um sopro de vento fresco nos nossos pequenos hábitos. Não é nem necessariamente um traição: é outra coisa, ponto. Não diz respeito ao casal, que diz respeito a uma outra pessoa em outro momento.

7) O gosto da transgressão
Talvez teríamos que ter começado por aí: ser infiel é excitante, legal e dramático. Esses momentos roubados são ainda mais apreciados por serem arrancados da moral e de uma sociedade que posiciona a fidelidade no topo da lista de obrigações de um casal. Trair não é mais um tabu, mas é sempre proibido. Será que nos restam muitos espaços proibidos e não ilegais? Nem tantos, não é? Por isso, a transgressão vale todos os afrodisíacos do mundo. Podemos comer gengibre até não poder mais, vestir lingerie de látex, inventar os cenários mais eróticos, mas sejamos sinceros por um momento, isso nunca vai apimentar a sua libido como a infidelidade. Novidade + proibido: um coquetel sem igual!

8) Apimentar o relacionamento do casal
As infidelidades das quais estamos falando (na mídia, na arte) são aquelas que se terminam mal: nada estranho de se repetir que a infidelidade mata o casal. Só que sempre sentiremos falta da parte submersa do iceberg – aquelas das traições bem sucedidas... aquelas que salvam o casal, as que servem como válvulas de escape, aquelas que nos permitem relaxar. Ao reduzirmos as frustrações sexuais e/ou sentimentais, cessamos de sobrecarregar nosso parceiro com as tristezas do mundo. Temos mais confiança em nós mesmos, nos sentimos melhor, temos mais relações sexuais: as pequenas dificuldades diminuem, nos distanciamos dos problemas, prestamos mais atenção em nós mesmos. Um amante é como uma aula de Yoga, com o orgasmo a mais.

9) Se reposicionar ao centro
Sacrificar-se, nós conhecemos bem. Mesmo sem necessariamente acreditar, a nossa cultura judia-cristã, nos faz achar normal priorizar o outro, antes de nós mesmos. Chegamos a confundir o amor com a autonegação. A mensagem que a sociedade nos transmite é a seguinte: quanto mais nos frustramos, melhores somos como parceiros. Só que a vida não é necessariamente uma tragédia, e em um determinado momento, essa lógica se torna absurda. Não podemos negar eternamente nossas vontades ou sermos amantes malditos. Se os sacrifícios de um casal nos fazem tomar antidepressivos, valem a pena? Quando somos fieis ao outro, não estamos traindo a nós mesmos? É o que devemos nos perguntar – pois a honestidade também deve ser consigo mesmo. Certas pessoas se felicitam com a frustração e apreciam serem mártires do casal. Mas não ser egoísta não lhes dá necessariamente razão, principalmente quando se trata de dar uma lição. Então, um pouco de prazer, por favor!

10) Aproveitar a vida
Pois temos apenas uma. Os mais velhos sempre nos dizem que é melhor termos remorsos do que arrependimentos. Que é melhor nos arrependermos do que fizemos do que daquilo que não fizemos. Ninguém aqui está dizendo que se deve ser infiel a qualquer momento e de qualquer maneira (ou mesmo que tenha realmente que ser infiel), mas gostaríamos de gritar aos ventos que a paixão amorosa é muito preciosa para se descartar. Não é uma questão puramente retórica. Temos apenas uma vida, como fazer para deixa-la mais feliz? Se você está neste site, certamente já conhece uma dessas respostas...